Neuroliderança: como o cérebro ajuda a liderar

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O que é neuroliderança?

Junção dos conceitos de neurociência e liderança, a neuroliderança é um termo que designa os estudos da neurociência sobre o funcionamento da mente aplicados às melhores práticas de liderança, seja em ambiente corporativo, familiar ou comunitário, entre outros, com o objetivo de demonstrar o papel do cérebro no comportamento e, consequentemente, nos relacionamentos interpessoais.

A neuroliderança permite identificar como o ambiente, as circunstâncias e os tipos de relacionamentos impactam a mente. Assim, é possível uma tomada de ação consciente, no sentido de diminuir os impactos negativos, ressignificando-os quando possível, e construir novos cenários mentais. Essa atitude é capaz de aprimorar o agir de um indivíduo, o que melhora todo o seu entorno.

Em corporações, esse tipo de postura é um diferencial, pois líderes conscientes da influência da mente sobre suas percepções e as de outras pessoas está mais bem preparado para tomar boas decisões, o que interfere diretamente no clima organizacional e, por consequência, nos resultados.

 

Qual a contribuição da neuroliderança?

O cérebro é, comumente, ligado à razão. O que os estudos mostram, entretanto, é que a emoção tem mais espaço. Isso porque esse órgão entende eventos como emoções para que, então, decida como lidar com os fatos.

Por isso que há tantas pessoas que são escravas da emoção e agem com base nela. A primeira reação do cérebro é a do instinto, para depois vir a razão. A neuroliderança entra nesse momento, auxiliando o cérebro a identificar a emoção, compará-la com os fatos, verificar se os dois combinam para então pensar racionalmente e assim agir.

Um líder que pondera as circunstâncias e pensa antes de agir é um líder sábio e resiliente. E se, além disso, ele entende como o cérebro funciona e consegue criar um ambiente positivo para seus colaboradores, será responsável pela melhora do clima organizacional e aumento da satisfação, pontos positivos para qualquer corporação.

 

Como seu cérebro pode ajudar a liderar

David Rock, pioneiro em neuroliderança, criou o acrônimo “SCARF”, um modelo de ações para que o cérebro reaja de maneira mais produtiva, minimizando as más impressões iniciais. Essas ações consistem em:

Status: trata-se de deixar patente a função de cada pessoa dentro da organização, valorizando cada competência adquirida e cada bom resultado. Tem a ver com o reconhecimento.

Certeza: estar em um ambiente em que a insegurança reina é desagradável, e o cérebro se indispõe a dar o seu melhor. O papel do líder é agir com transparência, aumentando a percepção de segurança.

Autonomia: colaboradores com poder de escolha e liberdade para tomar decisões têm o senso de autonomia fortalecido, e é papel do líder oferecer opções e meios para que eles organizem seu trabalho e possam tomar decisões.

Relacionamentos: um líder inteligente é o que estabelece conexões, sendo empático e confiante. Ele percebe cada colaborador como uma pessoa provida de emoções e necessidades, e procura estabelecer um relacionamento interpessoal saudável.

Justiça (Fairness): o senso de justiça é um dos principais motivadores do ser humano. Um ambiente de injustiça impede que colabores se desenvolvam, pois o cérebro se sente inseguro e desmotivado. O líder, então, deve garantir que suas ações sejam justas e coerentes.

O líder conhecedor da neuroliderança é um indivíduo preparado para tratar com pessoas, tendo a intenção de construir o melhor ambiente de trabalho possível. Ele sabe que suas ações podem gerar reações, e vai procurar gerar as melhores, para o bem dos seus próprios colaboradores e, de quebra, da empresa. Agora que você já sabe como o cérebro funciona e que ele pode ajudar a liderar melhor, comece a praticar as ações “SCARF” e seja um líder exemplar!

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