O que é Exteligência?

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Você é inteligente ou exteligente ?

A inteligência é uma característica extremamente valorizada. Afinal, é certo que quase todos desejam ser inteligentes e querem estar rodeados por pessoas igualmente inteligentes. Sendo assim, é interessante perguntar: mas o que é inteligência mesmo? E: só a inteligência basta para uma vida bem-sucedida? No texto a seguir, falaremos a esse respeito, além de apresentarmos o conceito de exteligência, intimamente ligado ao de inteligência.

Inteligência versus Exteligência

Etimologicamente falando, inteligência trata da habilidade de saber escolher, de ter capacidade de decidir a melhor opção, o melhor caminho a seguir.

Segundo estudos, há vários tipos de inteligência, como a linguística, a interpessoal e a musical, por exemplo. Cada uma delas refere a habilidades natas e específicas.

É uma competência mental, que envolve raciocínio, lógica, planejamento, pensamento abstrato, compreensão, aprendizado a partir de dados expostos e de experiências. É o fenômeno de observar o mundo e compreendê-lo através de processos internos que variam de acordo com a época da vida e as circunstâncias, entre outros aspectos.

Já a exteligência fala de algo externo ao indivíduo.

A exteligência é formada pelo capital cultural que está disponível a cada pessoa. Atividades nascidas do conhecimento e da criatividade, como um filme, músicas, livros, viagens, e que fornecem dados para a construção de mais conhecimento entram na definição de exteligência.

A partir daí é possível perceber a relação íntima entre inteligência e exteligência: a primeira se alimenta da segunda, e ambas são parceiras no desenvolvimento do conhecimento.

 

A exteligência na era digital

Há alguns anos, o conhecimento desenvolvido pela exteligência era armazenado principalmente em livros. Já houve épocas em que esse conhecimento todo era passado oralmente, e resiste até hoje (vide as obras clássicas de Homero, por exemplo). De alguma maneira, esse capital cultural era guardado na memória – no caso da cultural oral – ou em livros, manuseados e consumidos sempre que houvesse a necessidade de se ter contato com algum conceito.

Atualmente, essa relação com o conhecimento é diferente. Com as variadas formas de armazenamento de informações, o indivíduo deixa de se aprofundar nesse capital cultural disponível, justamente por saber que ele vai estar sempre à mão – seja em pendrive, na nuvem ou em outros gadgets.

Uma relação superficial com a exteligência deixa de gerar sinapses: a inteligência deixa de ser alimentada pela exteligência se o consumo da cultura for apenas superficial. Assim, a criatividade fica mais pobre, insights deixam de acontecer e o indivíduo fica sem repertório para a inteligência.

Além disso, os algoritmos que nos entregam mais daquilo que já conhecemos e consumimos evita que tomemos contato com coisas novas; e esse tipo de material é rico para que a inteligência seja expandida e diversa, tal qual é o mundo.

 

Como estimular a exteligência?

Como demonstrado, a exteligência é a matéria-prima da inteligência. Para fomentar esse processo e obter o melhor com o que se tem à mão, seguem algumas dicas:

Abra-se para o novo: sair da zona de conforto é válido também para estimular a exteligência. Leia gêneros literários diferentes dos que costuma ler, ouça músicas fora das listas habituais, ande por caminhos diversos dos costumeiros, converse com outras pessoas fora do seu círculo de amizades. Fure a sua bolha.

Compartilhe o que sabe: guardar informações preciosas é coisa do passado. Na era da internet, as informações estão disponíveis para todas as pessoas. Compartilhar é uma maneira de abrir-se também: gera troca de conhecimento e novos insights.

Aprenda sempre: pratique o lifelong learning. Aproveite as oportunidades de aprender a respeito da sua área e, mais importante ainda, a seu próprio respeito. Conhecimento nunca é demais, e autoconhecimento é fundamental para uma vida bem-sucedida.

Enquanto inteligência fala da capacidade de compreender os dados apresentados pelo mundo, exteligência vem a ser esses dados que o mundo oferece. A conexão entre esses dois conceitos permite ao indivíduo uma vida mais rica e mais criativa, além da criação de mais conhecimento, como legado à cultura. Sabendo disso, o que acha de ser um colaborador dessa realidade? O momento ideal é agora, em que podemos unir conhecimentos com tecnologia, com criatividade e humanidade. Mãos à obra!

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